24 de out. de 2009

texto feito durante o movimento "FORA SARNEY"

Vivemos em um país onde políticos, os supostos representantes da ordem, da lei e da cidadania, vendem-se por pouco. Alguns transitam pelos partidos e alteram suas “ideologias” por umas notas na cueca. Outros, nem melhores nem piores, agem a favor do que discordam para se manterem fieis ao partido. Um, em especial, mostrou que considera o Senado sua própria empresa familiar.
José Sarney representa o incomum. Por meio de atos secretos e atitudes indiscretas, o ex-presidente da República nomeou familiares e amigos para diversos cargos do Senado. Apesar de Sarney jurar inocência, muitas são as provas e evidências de sua roubalheira política. O Estado de S. Paulo, por exemplo, tenta há meses publicar informações sobre uma tal “Operação Boi Barrica”. O jornal, porém, foi censurado e não pode mais tratar sobre esse assunto. Coincidência ou não, tal operação possivelmente apresenta provas contra o senador e seu clã.
A sujeira, no entanto, não se limita ao Senado, nem aos tempos atuais. O Maranhão, nicho político dos Sarneys, compõe a lista dos estados mais pobres do Brasil. A família do coronel, em contrapartida, compõe o quadro das mais ricas do país. Além disso, vale lembrar-se de Sarney como presidente da República, de seus cinco planos econômicos, da inflação e de suas três moedas. Não obstante todo o real fracasso, Sarney é a imagem do “sucesso brasileiro”: corrupto, coronel, péssimo político, pseudo-escritor e milionário.
José Ribamar (Beiramar, tanto faz), e agora? O país cansou das roubalheiras, das nomeações particulares. Então, por favor, dá o fora, Sarney!

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obs: apesar do texto representar um momento brasileiro de 2009, podemos considerá-lo atemporal no país. Basta trocar nomes e situações específicas....

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