28 de mai. de 2010

nós

certas coisas não se explicam. nem por palavras, imagens, nem mesmo por música. certas coisas se entranham, estranhas quando fora de mim.
ser é triste, Ser não é sem limitações.
Ser depende do outro... e outros sempre decepcionam.
definir-se, ato falho. mudanças são as únicas coisas imutáveis: estão sempre presentes.
angústias, porque ninguém é enquanto vivo, sozinho ou acompanhado. completude mesmo, só sob o peso da terra. ser completo é privar-se de vida.
viver, então, tão leve e insustentável (desculpa, kundera). existir é vazio com ânsia de um preenchimento inexistente.

esse texto; pesado, feio e, mesmo assim, um vácuo.

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